A Seleção Brasileira chega à Copa do Mundo de 2026 em meio a renovação e incertezas. Sob o comando de Carlo Ancelotti, o time encerrou as Eliminatórias com a pior campanha de sua história, mas garantiu vaga no Mundial graças à expansão do torneio. Os dados da Sala Digital, parceria da Band com o Google, ajudam a entender não apenas o interesse, mas também o humor da torcida diante do futuro da equipe.
Entre os personagens da Data Fifa, Carlo Ancelotti esteve entre os mais pesquisados no Google de 3 a 10 de setembro. O interesse em torno do técnico não é só pela figura consagrada no futebol europeu, mas pela curiosidade em entender suas escolhas. O torcedor acompanha cada convocação, questiona substituições e tenta decifrar como seu estilo, marcado por funções específicas para cada jogador, pode se traduzir em resultados dentro de campo. A busca pelo nome do treinador reflete, em parte, a expectativa por respostas rápidas após uma campanha irregular nas Eliminatórias.
Os jovens, por outro lado, aparecem como símbolos de esperança. Kaio Jorge registrou alta de 20% nas pesquisas, Luiz Henrique disparou 440% e Estêvão dobrou seu volume após marcar um gol decisivo. O torcedor quer saber quem pode ser o “novo herói” da Seleção — uma tentativa de enxergar no presente os protagonistas que vão carregar a camisa em 2026.
Neymar continua no centro do debate, mesmo fora das últimas convocações. Perguntas como “Neymar vai jogar a Copa de 2026?” ou “Por que Neymar não foi chamado?” mostram como o atacante ainda divide opiniões. Quando a Seleção vence, a ausência dele pode até parecer justificada. Mas diante de tropeços, como a derrota para a Bolívia, cresce a sensação de que sua presença pode ser decisiva. O dado traduz uma ambiguidade: a vontade de virar a página convive com a ideia de que Neymar ainda pode ser a peça que falta.
O desafio de Ancelotti até 2026
Ancelotti estreou com duas vitórias e um empate, sustentando uma defesa firme que só sofreu um gol de pênalti em quatro partidas. A derrota por 1 a 0 para a Bolívia na altitude, porém, expôs fragilidades e reforçou a pressão por evolução ofensiva.
O desafio do técnico é transformar solidez defensiva em eficiência no ataque, escolhendo um elenco coeso em pouco tempo. Com apenas amistosos até o Mundial, o trabalho é acelerar o entrosamento e dar identidade a um time que ainda busca equilíbrio. Pela primeira vez sob comando estrangeiro, a Seleção aposta na experiência global de Ancelotti para reorganizar o jogo e recuperar a confiança do torcedor — dividido entre a expectativa por novos talentos e a eterna dúvida sobre o papel de Neymar.
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