O Brasil foi oficialmente retirado do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU), ao atingir uma taxa de subalimentação inferior a 2,5% da população.
A secretária de Estado do Desenvolvimento Humano da Paraíba (SEDH), Pollyanna Werton, comemorou a notícia e ressaltou o papel dos programas realizados em parceria entre o Governo Federal e o Governo Estadual no combate à insegurança alimentar.
“O Brasil saiu novamente do Mapa da Fome graças ao trabalho do nosso Governo Federal. Essa é a certeza de que estamos no caminho certo. Em âmbito estadual, podemos destacar que a Paraíba vive o seu melhor momento com a parceria entre João e Lula, fortalecendo a união entre os dois governos. Aqui na Secretaria do Desenvolvimento Humano, nós trabalhamos com uma importante rede de segurança alimentar e nutricional, com iniciativas que incentivam os pequenos produtores no campo e beneficiam diretamente as famílias em situação de vulnerabilidade social, promovendo inclusão e garantindo alimento de qualidade para quem mais precisa”, afirmou Pollyanna.
Dentre as ações destacadas pela secretária, ressalta-se a construção de uma sólida rede de programas de segurança alimentar, como o Programa de Aquisição de Alimentos na modalidade Leite (PAA-Leite), que atende 36 mil famílias em 90 municípios, com mais de 9,5 milhões de litros de leite distribuídos e investimento superior a R$ 55 milhões. O Cartão Alimentação, que atende 65 mil famílias em 141 municípios e tem investimento de R$ 39 milhões. Já o PAA, na modalidade Compra com Doação Simultânea (PAA-CDS), entregou, só em 2024, mais de 1,5 milhão de quilos de alimentos a 162 mil pessoas em situação de insegurança alimentar.
Além desses programas, o Tá na Mesa foi expandido para todos os 223 municípios paraibanos neste ano, passando a fornecer 13,3 milhões de refeições por ano, com investimento de R$ 163 milhões. Já os Restaurantes Populares serviram mais de 2,3 milhões de refeições no ano passado. Ainda destacam-se os investimentos em segurança hídrica, com mais de R$ 24 milhões na construção de Cisternas, que reforçam o compromisso do governo com a segurança alimentar no estado.
“Esses números são um reflexo do nosso compromisso em transformar a vida das pessoas. A retomada do CONSEA é outro marco que mostra que o combate à fome voltou a ser prioridade nacional, com participação social e controle público. Nenhuma política pública é mais urgente do que aquela que garante o prato de comida. Quando cuidamos da segurança alimentar, estamos salvando vidas, protegendo o futuro e dando dignidade às famílias”, ressaltou a secretária.